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quinta-feira, 31 de março de 2016
segunda-feira, 28 de março de 2016
O Ministério da Educação (MEC) anunciou que tomará medidas para melhorar a formação dos professores. Entre elas, a oferta de 105 mil vagas para formação de professores no segundo semestre deste ano
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Nas escolas públicas do Brasil, 200.816 professores dão
aulas em disciplinas nas quais não são formados, isso equivale a 38,7% do total
de 518.313 professores na rede. Os dados estão no Censo Escolar de 2015 e foram
divulgados hoje (28) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Em alguns casos, um mesmo professor dá aula em mais de
uma disciplina para a qual não tem formação, com isso, o número daqueles que
dão aula com formação inadequada sobre para 374.829, o que equivale a 52,8% do
total de 709.546 posições ocupadas por professores.
Na outra ponta, 334.717 mil posições, 47,2%, são ocupadas
por docentes com a formação ideal, ou seja, com licenciatura ou bacharelado com
complementação pedagógica na mesma disciplina que lecionam. Mais 90.204 (12,7%)
posições são ocupadas por professores que não têm sequer formação superior.
Disciplinas
Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante,
apresenta o diagnóstico e medidas relativas à formação de professores (Wilson
Dias/Agência Brasil)
O ministro Aloizio Mercadante disse que o MEC tomará
medidas para melhorar a formação dos professores Wilson Dias/Agência Brasil
A maior lacuna está em física. Do total de 27.886
professores que lecionam física, 19.161 não tem licenciatura na disciplina, o
que equivale a 68,7% do total. A formação de novos professores, de acordo com
Mercadante, não acompanha a demanda, de 1,8 mil por ano. Seriam necessários,
então, 11 anos para que todos os professores de física tivessem a formação
adequada.
"A gente forma muito pouca gente em física por ano e
é muito difícil reverter isso porque o professor que está lá para motivar o
aluno não é formado, não tem licenciatura e dá aula improvisada para preencher
carga horária sem formação específica", diz Mercadante.
A falta de formação adequada atinge também duas
disciplinas chave para formação dos estudantes, matemática e português. Em
matemática, 73.251 do total de 142.749 não tem a formação específica para
lecionar a disciplina, ou seja, 51,3%. Em língua portuguesa, do total de
161.568 professores em exercício, 67.886 não têm licenciatura em português, o
equivalente a 42%.
Português e matemática são as disciplinas cobradas em
avaliações nacionais como a Prova Brasil e internacionais, como o Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), e são usadas para medir a
qualidade da educação. "Matemática e português são as duas pernas para o
estudante caminhar na educação. Sem essas duas ferramentas não tem como
prosseguir", diz Mercadante.
Biologia tem os melhores índices, 78,4% dos professores
têm a formação adequada. Em química, são 53,7%; em ciências, 40,1%; em
história, 39,9%; e em geografia, 37,7% professores são formados na área em que
atuam. Os demais ou são formados em outras áreas, afins ou não, ou não têm
formação superior.
Formação docente
O Ministério da Educação (MEC) anunciou que tomará
medidas para melhorar a formação dos professores. Entre elas, a oferta de 105
mil vagas para formação de professores no segundo semestre deste ano. Serão 20
mil vagas em universidades federais e 4 mil vagas em institutos federais. Além
disso, a Universidade Aberta do Brasil vai ofertar 81 mil vagas de formação à
distância.
"Nenhum professor efetivo, que está em sala de aula,
deixará de ter a formação. Se faltar, vamos procurar instituições
privadas", diz Mercadante. "Se quisermos ter qualidade na educação,
temos que melhorar a formação do professor".
Aqueles que já têm alguma formação em área afim a que
leciona poderá aproveitar os conhecimentos em um curso de licenciatura, tendo a
carga horária reduzida. A experiência em sala de aula, também contará para
reduzir o tempo de estágio obrigatório. A reconfiguração das licenciaturas está
prevista em parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovado no ano
passado.
O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação
Básica (Parfor), destinado a complementar a formação dos professores também
será reconfigurado no ano que vem. O professor só poderá se inscrever para o
curso correspondente à disciplina que leciona. O curso será oferecido apenas
nas férias escolares para que os professores se dediquem mais.
Edição: Fábio Massalli
domingo, 27 de março de 2016
A aposta - Interpretação textual e gamática
Amélia é uma velhinha muito ativa e trabalhadeira.
Um dia ela entrou no ônibus carregando uma cesta. O cobrador ouviu um
barulho e perguntou-lhe:
— A senhora está levando uma galinha na cesta?
Amélia pensou, pensou e respondeu:
— Hum... Galinha? Não... Não há galinha nenhuma na
cesta.
O cobrador insistiu tanto que Amélia resolveu fazer
uma aposta:
— Senhor cobrador, se for galinha, eu desço agora
do ônibus... Se não for, eu viajo de
graça.
— Muito bem! – disse o cobrador confiante. –
Concordo!
Amélia, então, levantou a tampa da cesta e um galo
de crista bem vermelhinha cantou satisfeito:
— Cocorocó!...
— Viu só? Eu não disse que não era galinha?!
O cobrador riu e deixou a velhinha viajar de graça.
Luciana M. M. Passos. Adaptação de conto popular.
Responda
Responda
a 1) Qual o nome do personagem principal?
b)
Qual a profissão do outro personagem?
c)
Quantos parágrafos têm esse texto?
b d ) Onde se passa a história?
c e) Escreva a sua opinião sobre Amélia, sobre o cobrador e sobre a situação
vivida por eles na história.
d f) Você acha que é permitido carregar animais em veículo de transporte
público? Por quê?
g) Você
já presenciou uma situação como a da história dentro de um ônibus? Se a
resposta for positiva, descreva como aconteceu!
2. Substitua as palavras em destaque
por sinônimos tirados do texto:
a) A
velhinha é esperta.
b) O
cobrador teimou.
c) —
Muito bem! – disse o cobrador seguro.
3. Escreva o antônimo das palavras
abaixo:
a)
barulho ______________
b) desço
_______________
c)
satisfeito ____________
d)
concordo _____________
4. Escreva as palavras no plural:
a) nuvem
_________________
b) gás
__________________
c)
quintal _____________
d) anel _______________
5. Reescreva as frases no singular:
a) Os
girassóis estão cheios de formigas.
b) Os
anéis enfeitam as mãos.
c) Os
pires das xícaras são azuis.
d) Os
cães dormem nos canis dos quintais.
6. Escreva as palavras no
diminutivo:
a) amigo
_______________
b) menina
______________
c) irmão
__________________
d)
chinelo ________________
7. Escreva as palavras no
aumentativo:
a) sofá
_________________
b) tatu
_________________
c) boca
_________________
d) barca ________________
8. Se a palavra estiver no feminino,
reescreva-a no masculino. Se a palavra estiver no masculino, reescreva-a no
feminino:
a) irmão
____________
b)
imperatriz ____________
c) rei
_________________
d) cão
_________________
9. Complete as frases com “cumprimento(s)”,
“comprimento”, “sexta” ou “cesta”:
a)
Chapeuzinho Vermelho levava uma _________ de frutas para a vovó.
b) Os
noivos receberão os ___________ na Igreja.
c) Luiza
é a ________ aluna da fila.
d) O que
importa é o ___________ do nosso dever.
e) A
parede tinha dois metros de ___________.
10. Substitua as locuções adjetivas
pelos adjetivos equivalentes:
a) amor
de mãe _________________
b) rosto
de anjo _________________
c)
proteção de pai ________________
d) azul
do céu ___________________
e) aula de noite _________________
sábado, 26 de março de 2016
Seus alunos sabem interpretar problemas?
Meus alunos não leem o enunciado com atenção. Outros não têm tanta habilidade de leitura e não conseguem interpretá-lo." Certamente você já ouviu frases como essas - ou até mesmo falou isso em algum momento. Mas existe outro fator que deve ser levado em conta quando o assunto é resolução de problemas: o domínio dos conteúdos matemáticos.
Para refletir sobre essa questão, analise o seguinte enunciado: "André tinha várias bolinhas de gude. Em um jogo, ganhou 17 e agora está com 43. Quantas ele tinha antes da partida?" Se os estudantes dos primeiros anos do Ensino Fundamental se deparam com esse texto, é muito provável que entendam que existe um menino e que ele ganhou bolinhas em um jogo. E, apesar de terem interpretado o texto, é bastante comum que muitos não saibam como resolver a questão. Já, se o professor apresentar o problema "Calcule quantas bolinhas de gude André tinha se ganhou 20 durante o jogo e agora está com 35", é possível que mais crianças respondam.
O contexto apresentado é o mesmo, mas há algumas variações que modificam a complexidade, deixando o segundo mais simples. Os números do primeiro enunciado (17 e 43) são mais difíceis de lidar do que os do segundo (25 e 20), e a história está contada de maneiras diferentes, embora ambos queiram saber quantas bolinhas André tinha antes de jogar.
Para ler o resto da matéria clique na
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/seus-alunos-sabem-interpretar-problemas-matematica-697607.shtml
Para refletir sobre essa questão, analise o seguinte enunciado: "André tinha várias bolinhas de gude. Em um jogo, ganhou 17 e agora está com 43. Quantas ele tinha antes da partida?" Se os estudantes dos primeiros anos do Ensino Fundamental se deparam com esse texto, é muito provável que entendam que existe um menino e que ele ganhou bolinhas em um jogo. E, apesar de terem interpretado o texto, é bastante comum que muitos não saibam como resolver a questão. Já, se o professor apresentar o problema "Calcule quantas bolinhas de gude André tinha se ganhou 20 durante o jogo e agora está com 35", é possível que mais crianças respondam.
O contexto apresentado é o mesmo, mas há algumas variações que modificam a complexidade, deixando o segundo mais simples. Os números do primeiro enunciado (17 e 43) são mais difíceis de lidar do que os do segundo (25 e 20), e a história está contada de maneiras diferentes, embora ambos queiram saber quantas bolinhas André tinha antes de jogar.
Para ler o resto da matéria clique na
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/seus-alunos-sabem-interpretar-problemas-matematica-697607.shtml
A lenda da Vitória - Régia
ESCOLA
_________________________________________________DATA:_____/_____/_____
PROF:______________________________________________________TURMA:____________
NOME:________________________________________________________________________
A LENDA DA VITÓRIA-RÉGIA
A enorme folha boiava nas águas do
rio. Era tão grande que, se quisesse, o curumim que a contemplava poderia fazer
dela um barco. Ele era miudinho, nascera numa noite de grande temporal. A
primeira luz que seus pequeninos olhos contemplaram foi o clarão azul de um
forte raio, aquele que derrubara a grande seringueira, cujo tronco dilacerado
até hoje ainda lá estava.
- Se alguém deve cortá-la, então
será meu filho, que nasceu hoje”, falou o cacique ao vê-la tombada depois da
procela. Ele será forte e veloz como o raio e, como este, ele deverá cortá-la
para fazer o ubá com que lutará e vencerá a torrente dos grandes rios...”
Talvez, por isso, aquele curumim
tão pequenino já se sentisse tão corajoso e capaz de enfrentar, sozinho, os
perigos da selva amazônica. Ele caminhava horas, ao léu, cortando cipós,
caçando pequenos mamíferos e aves; porém, até hoje, nos seus sete anos, ainda
não enfrentara a torrente do grande rio, que agora contemplava.
Observando bem aquelas grandes
folhas, imaginou navegar sobre uma delas, e não perdeu tempo. Pisou com muito
cuidado – os índios são sempre muito cautelosos – e, sentindo que ela suportava
o seu peso, sentou-se devagar, e com as mãozinhas improvisou um remo. Desceu
rio abaixo.
É verdade que a correnteza
favorecia, mas, contudo, por duas vezes quase caiu. Nem por isso se intimidou.
Navegou no seu barco vegetal até chegar a uma pequena enseada onde avistou a
mãe e outras índias que, ao sol, acariciavam os curumins quase
recém-nascidos embalando-os com
suas canções, que
falam da lua, da mãe-d’água do sol e de certas forças naturais que muito
temem.
Saltando em terra, correu para
junto da mãe, muito feliz com a façanha que praticara:
- Mãe, tenho o barco. Já posso
pescar no grande rio?”
- Um barco? Mas aquilo é apenas um
uapê; é uma formosa índia que Tupã transformou em planta.”
- Como, mãe? Então não é o meu
barco? Você sempre me disse que eu um dia haveria de ter meu ubá...”
- Meu filho, o teu barco, tu o
farás; este é apenas uma folha. É Naia, que se apaixonou pela lua...”
- Quem é Naia?”, perguntou curioso
o indiozinho.
- Vou contar-te...
Um dia, uma
formosa índia, chamada
Naia, apaixonou-se pela lua.
Sentia-se atraída por ela e, como quisesse alcançá-la, correu, correu, por
vales e montanhas atrás dela. Porém, quanto mais corriam, mais longe e alta ela
ficava. Desistiu de alcançá-la e voltou para a taba.
- A lua aparecia e fugia sempre, e
Naia cada vez mais a desejava.
- Uma noite, andando pelas matas
ao clarão do luar, Naia se aproximou de um lago e viu, nele refletida, a imagem
da lua.
- Sentiu-se feliz; julgou poder
agora alcançá-la e, atirando-se nas águas calmas do lago, afundou.
- Nunca mais ninguém a viu, mas
Tupã, com pena dela, transformou-a nesta linda planta, que floresce em todas as
luas. Entretanto uapê só abre suas pétalas à noite, para poder abraçar a lua,
que se vem refletir na sua aveludada corola.
- Vês? Não queiras, pois, tomá-la
para teu barco. Nela irás, por certo, para o fundo das águas.
- Meu filho, se te sentes bastante
forte, toma o machado e vai cortar aquele tronco que foi vencido pelo raio. Ele
é teu desde que nasceste.
- Dele farás o teu ubá; então,
navegarás sem perigo. Deixa em paz a grande flor das águas...”
Eis aí, como nasceu a história da
vitória-régia, ou uapê, ou iapunaque-uapê, a maior flor do mundo.
(Machado, Irene. Literatura e redação. São Paulo: Scipione, 1994. p.
105-106.)
QUESTÕES
1 1) Qual é o título do texto?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
2 2) Qual é o tema do texto?
______________________________________________________________________________
3 3) Quem é o autor ?
______________________________________________________________________________
4 4) Quantos parágrafos contem?
______________________________________________________________________________
5 5) Onde se passa a história?
______________________________________________________________________________
6 6) Quem são os personagens do texto?
______________________________________________________________________________
7) Quem conta a história da vitória régia?
______________________________________________________________________________
8 8) O que aconteceu com Naia? E por quê?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
9 9) Em sua opinião o que significa curumim e ubá?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
O macaco de óculos
O
MACACO DE ÓCULOS
Um
macaco, que se achava muito esperto e inteligente, estava ficando velho e já
não enxergava muito bem.
Preocupado
com isso, resolveu usar sua esperteza e saber o que os homens fazem quando
ficam velhos e já não enxergam bem.
Conversando
com alguns, descobriu que era preciso usar óculos. Arranjou seis pares de
óculos para não correr o risco de um só não dar certo.
Pendurou
um no pescoço, outro no rabo, um na cabeça, outro na nuca, um no pé, um outro
na mão... mas nada! Continuava sem enxergar. Cheirou, lambeu, mudou as posições
e não conseguiu nenhum resultado.
Continuava
enxergando mal, o macaco, então pensou que estava sendo enganado pelos homens.
Ficou furioso!
Pegou
seus pares de óculos, jogou-os no chão e pisou em cima.
Coitado!
Continuou sem enxergar!
Responda
as questões a seguir:
1- O
personagem da história é:
( )
Um macaco que se achava muito esperto]
( ) Um macaco amigo dos homens
( )
Um macaco muito jovem
2-
2- O macaco não enxergava bem porque
( )
Estava doente ( ) Estava ficando velho ( ) Estava com os olhos machucados
3-
Para descobrir como enxergar melhor, o macaco foi conversar com:
( )
Alguns homens ( ) Alguns animais ( ) Alguns macacos
4-
Em quais lugares do corpo, o macaco pendurou os óculos?
5-Numere
as ações do macaco de acordo com a ordem em que aparecem no texto.
( )
Lambeu os óculos ( ) Jogou os óculos no chão
( )
Cheirou os óculos ( ) Mudou os óculos de posição
6- O
macaco pensou que estava sendo enganado pelos homens.
Ser
enganado é o mesmo que:
( )
Ser amado ( ) Ser traído ( ) Ser ajudado
7-
“Só podia ser engraçado, macaco botar óculos no rabo”
Na
frase acima, a palavra botar significa:
( )
Calçar ( ) Vestir ( ) Colocar
8- O
macaco enxergava muito mal. O contrário da palavra sublinhada é
________________
9-
De acordo com o texto, o macaco era:
( )
Doce ( ) Esperto ( ) Velho
10-
Copie a frase abaixo, passando a para o plural.
O
homem bondoso ajudou o macaco.
11-
Usando uma das palavras dos parênteses, complete a frase corretamente.
O
macaco ___________ peludo. ( é – são )
Nós
___________ muito de animais. ( gosta – gostamos )
Os
macacos __________ enxergando mal. ( está – estão )
12-
Faça uma ilustração relacionada com o texto.
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3º ano Português,
4º português,
interpretação de texto
O pulo do gato - Interpretação textual 4/5º anos
O
pulo do gato - com interpretação textual
A
raposa andava maluca para pegar o gato. Mas ela sabia como todo mundo sabe, que
o gato é o maior mestre pulador e nem adiantava tentar agarrá-lo.
Com
um salto de banda, o danado sempre se safava. Decidiu então a raposa usar da
esperteza.
Chegou-se
para o gato e propôs a paz:
- Chega de correr atrás um do outro, mestre
gato. Vamos agora viver em paz!
-
Não é bem assim, comadre raposa - corrigiu o gato. - Não é um que corre atrás
do outro, é uma que corre atrás do outro,é a "uma", que é a senhora,
que corre atrás do "outro", que sou eu...
-
Bom, de qualquer forma, vamos fazer as pazes, amigo gato. Como o senhor é
mestre em pulos, proponho que, para celebrar nosso acordo de amizade, o senhor
me dê um curso de pulos, para eu ficar tão puladora como o senhor. Pago-lhe
cada lição com os mais saborosos filés de rato que o senhor já experimentou!
O
gato aceitou e começaram as lições no mesmo dia. A raposa era aluna dedicada e
o gato ótimo professor. Ensinou o salto de banda, o salto em espiral, a
cambalhota simples, a cambalhota-com-pirueta, o duplo-mortal, o triplo-mortal e
até o saca-rolha-composta.
A
raposa todos eles aprendia, praticava depois das aulas e, logo, já estava tão
mestre em pulos quanto o gato. Decidiu então que já era chegada a hora de
colocar em prática seu plano sinistro.
No
começo de outra aula, esgueirou-se por trás do gato e deu um bote, caprichando
no salto mais certeiro que o mestre lhe tinha ensinado! E o gato? Deu um volteio de banda, rolou no ar, e a
raposa passou chispando por ele, indo esborrachar-se num toco de aroeira. Ainda
tonta da queda, a raposa voltou-se para o gato e protestou: - Mas mestre gato,
esse pulo o senhor não me ensinou!
-Não
ensinei, nem ensino! -riu-se o gato. -Esse é o segredo que me salva de
malandros como a senhora, comadre raposa. Esse é o pulo do gato!
BANDEIRA,Pedro.
Nova Escola,nº48.
Interpretação
1-“com
um salto de banda, o danado sempre se safava.”
A
palavra abaixo que tem o mesmo significado da expressão sublinhada é:
A( )
exibia B( ) livrava.
C( )
prejudicava. D( ) esborrachava.
2-
De acordo com o texto, a raposa fez ao gato a seguinte proposta:
A( )
viver em paz.
B( )
brigar para sempre.
C( )
dividir os filés de rato.
D( )
viver cada um no seu canto.
3- O
texto mostra que tanto a raposa, quanto o rato sempre demonstraram ser:
A( )
lentos.
B( )
amigos.
C( )
espertos.
D( )
medrosos.
4- A
raposa tornou-se aluna do gato para:
A( )
distrair-se com ele.
B( )
fazer as pazes com ele.
C( )
brincar, pois se sentia sozinho.
D( )
conseguir uma chance de devora-lo.
5- O
plano da raposa fracassou porque ela:
A( )
confiou demais em sua esperteza.
B( )
era uma aluna desatenciosa.
C( )
errou os pulos ensinados.
D( )
agiu sem pensar.
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4º português,
5º português,
interpretação de texto
A raposa e a cegonha - Interpretação textual 3º ano
Leia o texto com atenção e
responda as questões de 01 a 07.
A raposa e a cegonha
Um dia a raposa, que era
amiga da cegonha, convidou-a para um jantar. Mas preparou para a amiga uma
porção de comidas moles, líquidas, que ela servia sobre uma pedra lisa.
Ora, a cegonha, com seu
longo bico, por mais que se esforçasse só conseguia bicar a comida, machucando
seu bico e não comendo nada. A raposa insistia para que a cegonha comesse, mas
ela não conseguia, e acabou indo para casa com fome.
Então, a cegonha, em outra
ocasião, convidou a raposa para jantar com ela.
Preparou comidas cheirosas e
colocou em vasos compridos e altos, onde seu bico entrava com facilidade, mas o
focinho da raposa não alcançava. Foi a vez da raposa voltar para casa
desapontada e faminta.
MORAL: "Não faça aos
outros o que não quer que lhe façam."
1- Quem são as personagens
da fábula?
2- Por que a cegonha não
conseguiu comer a comida que a raposa preparou?
3- O que a cegonha fez para
se vingar da raposa?
4- Como a raposa voltou para
casa?
5- Qual o ensinamento da
fábula A Cegonha e A Raposa?
( ) Que devemos nos vingar
dos nossos inimigos.
( ) Que devemos convidar
nossos amigos para jantar.
( ) Que devemos tratar os
outros como desejamos ser tratados.
( ) Que a cegonha não
consegue comer em pratos lisos.
6- Qual o título do texto?
7- Quantos parágrafos têm
este texto?
Produção textual
Agora é a sua vez de ser
o(a) escritor(a).
A seguir temos o início de
uma pequena fábula. Dê um título, um final e uma moral para ela.
Sua continuação do texto
deverá ter entre 4 e 8 linhas.
Título:
____________________________
Uma minhoca viu uma serpente
que dormia à sombra de uma figueira.
Com inveja de seu tamanho,
quis igualar-se a ela.
.....................................................................................
Escola da Bicharada - Interpretação de fábula 3º ano
Escola da Bicharada
Na escola da bicharada, dona
Corujinha, por ser muito sabida, é a professora.
O Burro ainda não sabe ler.
A Preguiça dorme o tempo todo e até hoje nada aprendeu.
A Hiena só dá risadas. O
Macaco só faz palhaçadas.
O aluno que dá mais trabalho
é o vaidoso Pavão. Ele não fica quieto na carteira, passeia o tempo todo, pra
lá e pra cá, com sua cauda colorida.
Um dia o Pavão falou:
- Como sou belo! Vejam
minhas penas!
O Macaco deu uma pirueta e
respondeu:
- Ó vaidoso animal! Olhe
para seus pés. Veja como são feios.
O Pavão olhou para os pés,
levou um enorme susto e ficou muito triste até o fim da aula.
(Adaptação da Fábula de
Esopo)
Após ler a fábula com
atenção, responda as questões a seguir.
1. Qual é o título do texto?
2. Quem são os personagens?
3. Quem é a professora da
escola e por quê?
4. O que o texto informa
sobre o Burro?
5. Por que o Pavão é o aluno
que dá mais trabalho?
6. Em quantos parágrafos o
texto foi escrito?
7. Retire do texto a frase
que mostra o que o Macaco respondeu ao Pavão:
Produção textual
Agora, você é o autor, crie
uma moral para a história.
.....................................................................................
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