Atividade de interpretação de texto: Fábulas
As fabulas são histórias
contadas há muitos anos em várias partes do mundo. Elas servem para transmitir
uma moral, isto é, um ensinamento ou um conselho.
Esopo foi um escravo
grego que viveu há cerca de 2500 anos e que tinha o dom de criar historias, a
maioria delas continham personagens animais que agiam como seres humanos. Por
meio dessas historias Esopo criticava comportamentos humanos que considerava
errado.
O escritor francês La
Fontaine inspirou-se em Esopo para escrever suas fabulas.
TEXTO
1: A cigarra e a formiga
Tendo a cigarra contado
durante todo o verão, viu-se ao chegar o inverno sem nenhuma provisão.
Foi a casa da formiga, sua vizinha, e então lhe disse:
– Querida amiga podia
emprestar-me um grão que seja, de arroz, de farinha ou de feijão? Estou
morrendo de fome.
– Faz tempo que não
come? – perguntou-lhe a formiga, avara de profissão.
– Faz.
– E o que fez a senhora
durante todo o verão?
– Eu cantei – disse a
cigarra.
– Cantou, é? Pois agora,
dança!
Jean de La Fontaine. Fábulas. Rio de
Janeiro: Revan, 2002. P. 10
TEXTO
2: A raposa e a cegonha
Um dia a raposa convidou
a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu a sopa num
prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas
a pobre cegonha com seu bico comprido mal pode tomar uma gota. O resultado foi
que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava
preocupada, perguntou se a sopa não estava ao gosto da cegonha, mas a cegonha
não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e
disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
Assem que chegou, a
raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delicias que a
outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo
estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa,
aborrecidíssima só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam
pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição, enquanto ia andando
para casa faminta, pensava: “ Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal,
mas fui grosseira com ela primeiro”.
Moral: Trate os outros assim como deseja ser
tratado.
Esopo. Fábulas de Esopo. São Paulo:
Companhia das letrinhas, 2005. p. 36.
Interpretação
de texto
1) Marque a alternativa que
apresenta a semelhança entre os dois texto:
a)
( ) São textos informativos
b)
( ) Possuem dois personagens
c)
( ) os personagens são humanos
d)
( ) os personagens são animais
e)
( ) são texto fábulas
2) Para responder as questões
abaixo leia o texto 1
a) Quais são os
personagens da história ?
R.:
_____________________________________________________________
b) Quem é o autor do
texto?
R.: _____________________________________________________________
c) O que aconteceu
com a cigarra quando o inverno chegou?
R.: _____________________________________________________________
d) O que a cigarra
poderia ter feito para que sua situação fosse diferente no inverno?
R.: _____________________________________________________________
e) Qual foi a
atitude da formiga em relação a cigarra?
R.: _____________________________________________________________
f) Você
concorda com a atitude da formiga? Se você fosse a formiga que atitude tomaria
em relação ao pedido de ajuda da cigarra?
R.: _____________________________________________________________
3) Para responder as questões
abaixo leia o texto 2
a) Quais são os
personagens da história?
R.: _____________________________________________________________
b) Quem é o autor do
texto? E qual é o título do texto?
R.: _____________________________________________________________
c) Quantos e quais
são os ambientes em que a história acontece?
R.: _____________________________________________________________
d) O que a raposa
fez com a cegonha?
R.: _________________________________________________________
e) Em sua opinião
qual foi o sentimento da cegonha ao sair da toca da raposa?
R.: ____________________________________________________________
f) Qual é a
moral da historia? Qual a sua opinião sobre ela?
R.: _____________________________________________________________
4) Em que situações do nosso
cotidiano, você acha que essa que essa moral da história pode ser utilizada?
R.: _____________________________________________________________
A coruja e a águia
Coruja e águia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes.
—
Basta de guerra — disse a coruja.
— O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
— Perfeitamente — respondeu a águia.
— Também eu não quero outra coisa.
— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
— Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
— Está feito! — concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
—
Horríveis bichos! — disse ela. — Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
—
Quê? — disse esta admirada. — Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…
Moral da história: Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Já diz o ditado: quem ama o feio, bonito lhe parece.
Em: Fábulas, Monteiro Lobato, São Paulo, Brasiliense, s/d, 20ª edição.
CONSTRUINDO O SENTIDO DO TEXTO
01. Quem são os personagens principais?
02. A fábula tem algumas características especiais. Quais são elas?
03. Como a coruja descreveu seus filhotes?
04. Por que a águia não reconheceu os filhotes da coruja?
05. Segundo a moral, há uma diferença no modo de as pessoas perceberem as outras. Explique.
07. Transcreva uma fala de cada personagem do texto:
Coruja e águia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes.
—
Basta de guerra — disse a coruja.
— O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
— Perfeitamente — respondeu a águia.
— Também eu não quero outra coisa.
— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
— Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
— Está feito! — concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
—
Horríveis bichos! — disse ela. — Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
—
Quê? — disse esta admirada. — Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…
Moral da história: Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Já diz o ditado: quem ama o feio, bonito lhe parece.
Em: Fábulas, Monteiro Lobato, São Paulo, Brasiliense, s/d, 20ª edição.
CONSTRUINDO O SENTIDO DO TEXTO
01. Quem são os personagens principais?
02. A fábula tem algumas características especiais. Quais são elas?
03. Como a coruja descreveu seus filhotes?
04. Por que a águia não reconheceu os filhotes da coruja?
05. Segundo a moral, há uma diferença no modo de as pessoas perceberem as outras. Explique.
07. Transcreva uma fala de cada personagem do texto:
08 - Leia novamente o texto A
coruja e a águia e assinale as alternativas corretas
1) Um dia quando a águia estava caçando encontrou um ninho com:
a) dois filhotinhos
lindos c)
dois filhotinhos horríveis
b) três filhotinhos
lindos d)
três filhotinhos horríveis
2) A coruja disse para a águia que seus filhotes eram:
a) lindos e
tristes c)
lindos e alegres
b) alegres e
feios d)
feios e tristes
3) A águia quando encontrou os filhotes da coruja não os reconheceu
porque:
(a) achou-os muito
bonitos
(c) eles estavam dormindo
(c) eles estavam dormindo
(b) eles eram horríveis para a águia
(d) eles estavam piando muito alto
4) A moral “ Quem ama o feio, bonito lhe parece”, nos ensina que:
a) Não devemos amar as pessoas feias
b) Quando gostamos de alguém, mesmo que ela seja feia nos parecerá ser
bonita.
c) O amor torna as pessoas mais feias
d) A beleza não é tudo.
5) A razão para a coruja considerar seus filhotes muito bonitos é
porque:
(a) era
cega
(b) era muito convencida
(c) não enxergava muito bem
(d) era a mãe deles
6) Essa história trata especialmente de:
a) incompreensão
(b) mentira
( c) esperteza
(d) ingratidão
7) Esse texto é:
(a) uma poesia
(b) Texto informativo
(c) um conto de fadas
(d) uma fábula
0 comentários:
Postar um comentário